A arte de comunicar IV - O que está na minha mente, consigo comunicar e influenciar

Nuno Fradique JerónimoSales Manager da NOS

Hoje partilho convosco algumas técnicas na arte de influenciar. Para comunicar cada vez melhor é importante que esteja tudo muito claro para nós. Para isso, além da comunicação, é a nossa capacidade de influenciar que pode ajudar a que a nossa mensagem seja percebida da forma como pretendemos e que seja interpretada pelo outro como “boa”!

A escolha das palavras é fundamental para que a capacidade de influenciar seja perfeita!

No seguimento dos anteriores artigos, sobre a arte de comunicar, toda a nossa comunicação é orientada para um fim comum, para um objetivo. Muitos de nós estamos mais preocupados em “descobrir” o certo e o errado do que em encontrar o que faça sentido e que seja percetível na comunicação.

A arte de influenciar é, acima de tudo, uma enorme procura pelo “SIM”, sendo esse “SIM” o que nós pretendemos de uma comunicação. Exemplo – se pretendemos uma reação mais emocional, quando o conseguimos isso é o nosso SIM.

Para conseguir o nosso “SIM” é necessário definir o Para Quê (motivo queremos esse SIM), o Quando (em que momento o pretendemos) e o Como (ação, reação, palavras, que escolhemos fazer e/ou dizer).

Escolhe cada momento do teu SIM como sendo um momento da captação de atenção e envolvimento da tua plateia!

O motivo (Para Quê) para queremos esse SIM pode ser para criar a necessidade de algo, para orientar para a decisão de algo, para a condução de uma comunicação, para a escolha do real propósito.

O Quando, é a escolha do momento em que pretendemos o “SIM”. Esse momento deve ser escolhido em alturas chave, como por exemplo após um diagnóstico (questões abertas e fechadas que fazemos), ou durante a explicação da nossa ideia, procurando sempre que ela seja melhor percebida pelo nosso público.

O Como deve ser com orientação clara para a ideia do nosso SIM. Devemos orientar e criar o momento para o SIM.

Para que estes momentos sejam criados temos que traduzir toda a nossa mensagem numa comunicação simples e orientada.

Evitar chavões, palavras demasiado técnicas e expressões únicas e impercetíveis.
Procura sempre frases que te orientem para o pretendido. Por exemplo escolhe sempre o que pretendes e não um reflexo contrário: em vez de dizer “não te esqueças”, escolhe dizer “lembra-te de”... ou “não gostaria de ter..., diz “ é importante ter, é vantajoso ter....”.

Outro exemplo é a nossa ação / reação. É importante que as nossas ações e ou reações se coadunem com o que estamos a dizer ou com o que pretendemos comunicar. Se estás a passar uma mensagem claramente preocupante e estás a sorrir, a probabilidade de entenderem a tua mensagem com o intuito que queres é muito menor. Lembra-te sempre, escolhe fazer, dizer e pensar sempre de acordo com o que queres comunicar.

Procurar o nosso “sim” na comunicação, é uma conquista longa que obtemos através de várias ações, reações, palavras, silêncios, olhares e atitudes! Tudo em nós comunica!

No próximo artigo proponho-me a sintetizar sobre o que acredito que possa ser a “arte de influenciar” e que escrevi ao longo destes últimos 4 artigos.

Volto rápido!

Escrito por

Nuno Fradique Jerónimo

Perto de 20 anos de experiência em liderança de equipas vendas.Inicio de carreira profissional no grupo PT no lançamento de equipas comerciais no “Sapo ADSL” e coordenação de parceiros. Assumi funções de gestão na ZON e atualmente na NOS com função de gestão canais comerciais e coordenação da área de planeamento e controlo da atividade vendas diretas.Sou apaixonado pela vida, pela arte de comunicar e de influenciar. considero-me um bom comunicador e contador de histórias, nos últimos anos enveredei pelos estudos em coaching, neuro negociação e liderança. MBA Gestão de Empresas e Pós Graduação em Sales Managment.Com uma experiência de 20 anos no ramo das telecomunicações, atualmente Manager na NOS, estou habituado à pressão, sucesso, falhanço e aprendizagem que fazem parte das atividades comerciais. Regularmente, partilho conhecimento em palestras em eventos de beneficiêcnia, colaborei com o Junior Achivement Program, ajudando alunos a enfrentar desafios escolares, sociais e profissionais.
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